25 de ago. de 2014

O Guerreiro de Aço #2



CAPÍTULO ANTERIOR


#02


- Peça perdão bárbaro! – Gritou Duque Thomer não acreditando na petulância de Barthrer.

O bárbaro observou todos os dezoito soldados os cercando sacando suas armas, sem esperar por seus companheiros ele sacou seu machado assumindo uma postura de ataque.

- Não precisa ser dessa forma, Barthrer – disse Manffer tentando acalmar os ânimos. – Podemos resolver sem ser necessário derramarmos sangue. Pedimos desculpa, não queríamos causar essa desordem.

- Sua ultima chance bárbaro! – repetiu de forma ainda mais impaciente o duque.

- Apenas peça perdão, Barthrer. Depois iremos embora e procuraremos outro contrato. – Propôs Tharyn, mas Barthrer ignorou.

- Eu sei que é difícil para um guerreiro tão poderoso quanto você abaixar a cabeça, – começou a dizer Zalian – mas talvez seja melhor retornarmos a formalidade e diplomacia. Só acredito que não estamos em um bom lugar para uma briga. Um “sinto muito” deve bastar, não vai ser tão difícil. Então vamos? Eu te ajudo. Eu começo e você termina, pode ser? Sinto... Sinto... O que?... Sua vez.

- Nunca! – Afirmou o bárbaro segurando ainda mais firme o cabo de seu machado que parecia ser maior que uma arma normal. A tensão crescia no salão. A guarda pessoal era bem treinada, mas não se via um bárbaro do tamanho de Barthrer com frequência e ainda mais em postura de combate pronto para ser o primeiro a atacar.

- Barthrer, não precisa ser dessa forma... – Repetiu Manffer.

- NUNCA!

- Prenda-os! AGORA!

Antes que os guardas pudessem reagir à ordem de Thomer, Barthrer já havia atingido com um golpe mortal o primeiro guarda de cima para baixo fazendo um estrago em sua armadura e acertou o segundo antes que ele pudesse se proteger, não foi rápido o suficiente, Barthrer o acertou levantando seu enorme e pesado machado de guerra enterrando sua arma na costela dele o fazendo gemer e cair rodopiando seu corpo. O terceiro conseguiu se proteger do primeiro golpe com seu escudo, mas com a carga de fúria do ataque foi desequilibrado e atacado antes de preparar sua guarda com a espada, foi golpeado com violência nas costas e com a força do impacto caiu sobre outro soldado que estava assustado com a velocidade do bárbaro.

Tharyn logo sacou seu arco e acertou uma flecha nas costas do guarda que estava na porta principal pronto para chamar reforços. Zalian desviava das estocadas como se tivesse dançando uma dança de combate, leve, hábil e ágil. Zalian que fazia sua Dança do Fogo com seus movimentos ritmados. Lutava contra os soldados acertando golpes violentos com seu bastão, procurava golpear as pernas ou a cabeça, lugares onde não estava protegido pela armadura pesada da guarda pessoal do duque. O jovem Artimago era muito bem treinado nas artes do combate corporal. Sua dança provocava estranheza e desconforto, com passos que aparentavam ser imprevisíveis, mas eram treinadas pra combates com múltiplos adversários. Era como fogo que se espalhava no salão.

Manffer lutava contra três e se defendia tentando evitar atacar. Sua espada de duas mãos zunia no ar defendendo o guerreiro dos golpes.

O bárbaro não parava de atacar com fúria, e todas suas investidas eram impossíveis de ser totalmente neutralizadas. Os guardas se defendiam como podiam, e muitos não conseguiram. Seus movimentos circulares mantinham os adversários distantes e amedrontados, não sabiam como para-lo. Os soldados concentravam todos os esforços para parar Barthrer.

Manffer percebeu que não podia mais evitar atacar. Não queria fazer, não devia, mas tinha que se defender. Começou a ajudar o bárbaro que estava cercado por soldados. Deixava o Bárbaro definir seus ataques violentos e circulares enquanto atacava os que escapavam ou hesitavam. O sincronismo impedia a aproximação dos guardas.

Tharyn que descarregava toda sua aljava de flechas principalmente nos soldados distantes que procuravam ajuda externa.

O Duque tentava escapar da luta quando viu uma flecha cruzar o ar e acertar a parede poucos centímetros de seu nariz. Era Tharyn que mirava uma segunda na direção do coração do duque.

- Se eu fosse você não me mexeria – disse a caçadora.

Aproveitando a pausa dos soldados temendo o pior, o Bárbaro saltou sobre o duque o fazendo de refém.

- Todos soltem as armas! – Gritou Barthrer pressionando uma adaga contra o pescoço do duque.

- Você é um tolo! – disse o duque zombando do bárbaro – O que vai fazer depois? Me matar? Fugir? Vocês estão cercados por soldados. Não conseguiram ir muito longe.

Nesse momento entrava tantos soldados quanto havia espaço para permanecerem. Logo o salão ficou cheio de soldados com lanças apontadas para os três que estavam no meio do salão. Arqueiros apontavam suas flechas e nenhum dos guardas soltou sua arma.

Apenas o bárbaro não estava cercado, suas costas estava guardada pela parede do salão e o duque era seu escudo.


- Então bárbaro imundo, o que vai fazer?




- Soltar o duque e se entregar
- Negociar um acordo
- Matar o duque e tentar dominar o castelo
- Tentar levar o duque como refém




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